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O VAR ou como a tecnologia favorece um Futebol mais justo e equitativo

A Copa do mundo da FIFA Rússia 2018 ™ , passará à história, especialmente, por ser a primeira competição na qual, oficialmente, se implantou o uso do ‘Video Assistant Referee’ (VAR, por suas siglas em Inglês), também conhecido como árbitro assistente de vídeo ou videoarbitraje, cuja aplicação e valorização mais do que positiva, está captando todos os focos na nomeação mundialista, ao ponto de ser catalogado como um dos grandes sucessos do futebol moderno. Embora seja verdade que a implantação do VAR vinha acompanhada de enormes dúvidas e incertezas, gerando divisão de opiniões entre os puristas do futebol, que sustentam que com esta nova ferramenta se perde o épico e a essência do futebol, e os que defendem que com o VAR o futebol é um esporte mais justo; é indiscutível que o VAR deu outra dimensão ao futebol, contribuindo com uma nova dose de dramatismo, sendo uma consequência da necessidade de adaptar o futebol à tendência tecnológica que há anos irrompeu na nossa sociedade. Uma revolução num dos desportos mais imobilizados que existem.

Ora, concluída a fase de grupos, e tendo em conta a polémica e alguma confusão existente em torno da utilização do VAR1, convém precisar, para efeitos de clareza e concisão, quais são os objectivos e princípios básicos do célebre VAR, as decisões e incidentes revisáveis, bem como o procedimento de revisão.

Introdução: Antecedentes do VAR

Introdução: Antecedentes do VAR

A título preliminar, é oportuno expor brevemente o contexto do VAR e voltar ao seu contexto. A origem do VAR situa –se em 2014, quando o International Football Association Board (IFAB)— único organismo autorizado a decidir e acordar mudanças nas Regras do futebol -, na sequência de muitos pedidos da comunidade mundial do futebol e à luz dos avanços tecnológicos na indústria da radiodifusão desportiva, concordou que tinha chegado o momento de provar se a assistência em vídeo para os árbitros poderia ser utilizada potencialmente em benefício do futebol, particularmente em termos de Justiça.

Com base nas discussões com seus diversos órgãos, e em estreita colaboração com a FIFA, o IFAB, elaborou um rascunho de protocolo experimental para assistência em vídeo ao vivo que foi apresentado na 130ª Assembléia Geral do IFAB, realizada em 5 de março de 2016. Com base nesse projeto de protocolo, o IFAB aprovou o uso experimental do VAR, concordando em iniciar um período probatório no qual se realizassem experimentos ao vivo com assistência em vídeo para evitar erros claros em situações cruciais dos partidos. Após um longo período de 2 anos em que foram realizadas experiências com o VAR em numerosos países e competições, no passado dia 1 de junho de 2018, entraram em vigor uma série de alterações às regras de jogo 2018/192, que foram aprovadas pelo IFAB sua 132ª Assembleia Geral Anual realizada na sede da FIFA (Zurique) em 3 de março de 20183, entre as quais se destaca a aprovação por unanimidade do uso do VAR no futebol associação como uma opção para as competições, sujeito ao pleno cumprimento do Protocolo VAR4 e à aprovação por escrito do IFAB e da FIFA.

Objectivos e princípios do VAR.

De acordo com o IFAB, o objetivo do VAR não é alcançar uma precisão de 100% em todas as decisões arbitrais, uma vez que isso eliminaria a fluidez e as emoções que caracterizam o futebol, por sua ação quase ininterrupta e pela ausência geral de paradas prolongadas. Rever cada decisão, seria impossível, sem mudar completamente o futebol.

De fato, o objetivo do VAR é reverter erros humanos que possam condicionar ou afetar o resultado do encontro. Ou seja, a tecnologia de vídeo só deverá intervir para corrigir erros claros e manifestos, bem como em caso de incidentes graves despercebidos em determinadas decisões decisivas de um jogo (gol, pênalti, cartão vermelho direto, erros de identificação). E somente o árbitro pode iniciar uma revisão; o VAR (e os outros membros da equipe de arbitragem) pode simplesmente recomendar uma revisão ao árbitro. Neste contexto, a decisão inicial do árbitro não será alterada a menos que a revisão em vídeo demonstre manifestamente que a decisão foi claramente incorreta, ou seja, não se trata de determinar se a decisão do árbitro foi correta, mas sim de verificar se a decisão do árbitro foi manifestamente incorreta.

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